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A propósito deste post gostava de dizer o seguinte: sou sócio e gosto da Cooperativa. Este rapaz (de Direita, imagine-se...) sempre foi bem atendido e é presença habitual nas suas instalações. A charcutaria e o talho são excelentes, bem como o serviço de entrega ao domícilio (que já me safou umas quantas vezes) e o take-away está cada vez melhor. Terá, com certeza, aspectos a melhorar, mas é de elementar justiça elogiar o esforço de modernização desta instituição. Não tenho paciência para politiquices, nem me interessa a cor política de quem dirige. Interessa a competência e o arrojo. Esses devem ser louvados.
Imagem: Mais Futebol
O Bom Gigante dá os parabéns a todos os adeptos e simpatizantes do FC Porto pela conquista de mais um título de campeão nacional. Está a realizar um campeonato excelente e, não há dúvidas, de que as faixas ficam muito bem entregues. Lamento, como benfiquista, que o meu clube tenha dado tantos tiros no pé. Creio que Jorge Jesus é um grande treinador mas tem de corrigir o seu discurso: mais realista e menos megalómano. O apagão no final do jogo é um exemplo de mau perder que não dignifica o clube e que mais não é do que descer ao nível daqueles que tanto se criticou no pasado. Espero que o clima entre os dois clubes conheça melhores dias sob pena de alguém, um dia, se magoar a sério.
A apresentação do PEC 4 precipitou uma crise política que já se adivinhava. Pessoalmente, creio que é preferível avançar para eleições (com todos os riscos que isso implica), já que o ambiente político em Portugal se tornou irrespirável. Não podemos dar sempre primazia às finanças públicas em detrimento da vontade e da expectativa dos cidadãos - é o que temos feito nos últimos anos com os resultados que se vêem.
Todavia, não se pense que as coisas vão melhorar muito depois de 5 de Junho, bem pelo contrário. Com ou sem FMI, a nossa situação é muito difícil e vai obrigar a tomar medidas ainda mais duras - a recusa dos agentes políticos portugueses em fazer uma auditoria às contas públicas faz adivinhar o pior. Esta campanha eleitoral promete ser particularmente tensa: primeiro, porque não há dinheiro; segundo, porque andamos todos demasiado excitados. Acredito que terá um bom resultado eleitoral quem se apresentar sereno, com boa educação e um programa minimamante consistente. Mas o que os portugueses mais valorizarão será a capacidade para pensar num país daqui a 15 anos e não virado para a sondagem do fim-de-semana seguinte.
Sócrates e o PS já andam em campanha, e há muito tempo. E admita-se que o fazem muito bem. Só que depois do PEC, entrou no modo Terrorismo Psicológico - ou nós ou o caos. Esta maneira de fazer campanha é perigosa, ainda mais vinda de quem vem: vivem num país que não o nosso e dá azo à mais gritante demagogia. Nesta medida, Sócrates é o nosso Nixon: truculento e convencido de que vive numa realidade distinta daquela que a generalidade dos portugueses sente na pele diariamente. Só é pena que no PS ainda não tenha havido um Kissinger que se chegasse ao pé dele e dissesse: já chega, tens de ir embora. Se calhar até há, mas não deve ter muita vontade de o fazer.
Passam 30 anos sobre a tentativa de golpe de estado em Espanha. A RTVE assinala a data com uma página especial com os seus protagonistas. Destaque para a mini-série dedicada a este momento que pode ver aqui. Foi o dia em que o país vizinho viu a sua Democracia em risco. A acção do Rei e a reacção do povo Espanhol foram a melhor resposta face à intolerânca e ao despostismo.
El 23-F en el Congreso de los Diputados
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Foto: El País
Repulicanos espanhóis manifestam-se na Catalunha, na mesma altura em que o futuro rei cumpre 43 anos.
Quase quarenta anos depois da Transição, Espanha continua numa luta a duas velocidades: aqueles que querem enterrar o passado e os que lutam pela memória histórica. Espanha continua a caminhar neste (des)equilíbrio.
Como já devem ter reparado, não tenho actualizado os meus blogs com a frequência desejável. Para quem não sabe, fui pai recentemente e a minha vida mudou bastante. Têm sido os melhores dias da minha vida, sinto-me mais completo e feliz, apesar da falta de tempo. Peço aos meus prezados leitores/visitantes a melhor compreensão. Conto voltar às lides em breve. Já agora, aproveito para vos desejar um óptimo Natal!!
As recentes notícias sobre o Aeroporto de Beja fizeram correr muita tinta - veja aqui um apanhado. Não percebo nada de aviões ou de finanças públicas. Não me sinto com capacidade para discutir coisas como a pista ou que tipo de voos é que o futuro aeroporto deve ter. Contudo, o que mais me choca é o seguinte: em momentos de alguma acalmia acena-se com um suposto elefante branco para animar as hostes, e há um alvo fácil - o Aeroporto de Beja. A capital do Baixo-Alentejo não tem grandes lobis a seu favor, nem o hábito de ter de se defender ou impor no panorama nacional - é bom que comece a ter. Porque daqui até à inauguração, as interrogações, por mais (i)legítimas que possam ser, vão ser uma constante, ainda mais em época de vacas magras. Acredito que o Aeroporto, se for bem desenvolvido e integrado num projecto de desenvolvimento económico, representa um pequeno investimento para um enorme retorno. Por último, abomino a arrogância de quem olha para estes investimentos no interior como dinheiro jogado à rua, como se tudo o que se faz fora de Lisboa fosse uma inutilidade para entreter os rurais. Os mesmos que evidenciam preocupação pela desertificação, são os primeiros a lançar atordoadas ou piadas de mau gosto. Beja tem de se dar ao respeito.
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Foto: El Mundo
A selecção parece estar no bom caminho. Com mais confiança e consistência. Não é qualquer equipa que joga assim contra a campeã do Mundo. Foi só um jogo, ainda por cima particular. Mas não foi por isso que deixou de saber bem!
Vi este vídeo no Facebook do meu amigo Zé e não resisti a partilhá-lo convosco. Será que a escola está a matar a criatividade? Vejam o vídeo e perceberão que o nosso sistema de ensino está a cometer os mesmos erros. Repare-se, por exemplo, no desinvestimento que é feito nas Humanidades e Artes. Há espaço para tudo e para todos - a diversidade é essencial para combater os desafios do futuro.
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Imagem: El Mundo
O Prémio Nobel da Literatura atribuído a Mario Vargas Llosa tem tanto de merecido, como de surpreendente. Finalmente, a Academia Sueca viu a luz e reconheceu um dos grandes nomes da Literatura Universal. Este facto, infelizmente, não apaga o facto de o Prémio ter sido recusado a outros nomes, como Borges ou Amado. Injustiças que o comité terá muitos e muitos anos para corrigir.
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