As últimas decisões da Moddy's deixaram o país à beira de um ataque de nervos. E com toda a razão. É mais do que altura de a Europa de insurgir contra este tipo de manobras. É pena que a União Europeia tenha, do ponto de vista político, a influência de um calhau (estou a ser simpático). É altura de questionarmos a acção destas agências. Como se pode ver no vídeo abaixo, os Estados Unidos não hesitam em fazer o que for necessário para cumprirem os seus objetivos.
Imagem: The Guardian
Para saber mais, clique aqui.
Muito interessante este vídeo do 60 Minutes. Fala de um centro educativo para miúdos desfavorecidos de Harlem. O objectivo é dar a estas crianças uma educação de excelência, só ao alcance das classes média e alta norte-americanas. Podemos não concordar com os métodos ou algumas das coisas que são ditas, mas o que interessa reter é: quem entra naquele centro tem todas as ferramentas à sua disposição, e só tem de retribuir alcançando os objectivos académicos, sendo que o principal é ir para a Universidade. Isso é possível com rigor, disciplina, programas adequados, e uma classe docente motivada, ou seja, muitas das coisas que não temos em Portugal.
Enquanto o Ministério da Educação continuar a tratar, em exclusivo, da carreira dos professores e não se focar no que é importante, não passaremos da cepa torta. Esta história demonstra que, para incluir os mais desfavorecidos no sistema de ensino, não é necessário tratá-los como idiotas e nivelar por baixo.
No site da SIC está disponível um especial sobre a queda do Muro de Berlim. Tem vídeos sobre o tema, bem como slideshows e outros relatos que vale a pena acompanhar. A SIC Notícias transmite, por estes dias, alguns documentários de excelente qualidade. A visitar, também, o dossier do El Mundo.
Aconselho, igualmente, a visita à Praça, onde podem ver belíssimas imagens de Berlim.
Adenda
Se fosse americano teria votado Obama. Ainda acredito que Bush foi um mau presidente dos Estados Unidos. Contudo, a atribuição do Nobel da Paz a Obama não se compreende. É verdade que o Mundo está ligeiramente mais respirável, mas Obama ainda tem muito que provar - recorde-se que é Presidente há menos de um ano. Guantánamo continua por encerrar, as coisas no Afeganistão estão para durar, isto para não falar da recusa em receber Dalai Lama. Um Prémio Nobel vale o que vale, mas não haja dúvidas de que os senhores do comité sueco andam precipitados e desatentos.
Consta que o Obama aderiu à real politik. Não lhe fica nada bem. Para quem preconizava a mudança e a preocupação para com as pessoas, esta nega é um péssimo sinal.
Estou curiooso em ouvir a opinião dos moralistas do costume. Aqueles que costumam defender "grandes democratas como Chávez", por exemplo.
Imagem retirada daqui.
Porque a memória não prescreve!
A morte de Edward Kennedy marca, quer se queira, quer não, o fim de uma era nos Estados Unidos. Não vejo na família Kennedy quem possa continuar o legado do senador e dos seus irmãos. O Jornal i e o The New York Times disponibilizam um trabalho interessante sobre Edward Kennedy.
Ver aqui.
Passam 20 anos sobre o Massacre de Tiananmen. O El Mundo fala de centenas de membros de segurança na Praça, no dia de hoje, de modo a evitar "incidentes". Resta ao resto do mundo não esquecer esta data e, ao contrário do que acontece na China, evitar que esta efeméride não se transforme num tabu.
Foto: El Mundo
A Cimeira das Américas marca uma nova relação dos Países da América Latina com os Estados Unidos. Aparentemnete, Obama vai percebendo que não faz sentido continuar a ignorar o que se passa a sul do seu país. Vejam-se agumas das medidas sobre Cuba, esta cimeira e a visita ao México. A acompanhar, com muita atenção.
A candidatura de Paulo Rangel ao Parlamento Europeu, a última a ser apresentada, foi, para mim, uma desilusão.
O PCP e do BE são projectos políticos geneticamente do contra; a candidatura do CDS encara as Europeias como a primeira volta das legislativas (segundo Portas); o PS apresenta o candidato com mais fé em Sócrates do que o PM tem nele próprio.
Parece-me evidente que as próximas eleições serão dominadas por temas internos. Uma vez mais, a discussão Europa, depois da fuga ao Referendo do Tratado, vai passar ao lado dos portugueses. Sei que costuma ser assim, mas tinha esperanças (sim, sou um ingénuo) de que as coisas fossem diferentes.
Caso se confirme, são boas notícias e podem significar, a prazo, o fim do embargo a Cuba. Este último não faz qualquer sentido nos dias de hoje. A sua manutenção prejudica o país de Fidel e legitima a ditadura cubana aos olhos dos seus vizinhos e admiradores espalhados pelo mundo. Aguardemos.
A Plataforma Construir Ideias vai organizou uma conferência com o Professor André Sapir, membro do Bruegel - Brussels European and Global Economic Laboratory - que vem a Portugal falar sobre as Medidas Anti-Crise da Europa.
Podem acompanhar a conferência, em directo, aqui n' O Bom Gigante.
Foto e texto: El Mundo
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