Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011
Vindo de quem vem, é suposto ficarmos descansados?
Colapso da Zona Euro é impensável, diz Vítor Constâncio

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publicado por Ricardo Cataluna às 22:48
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Domingo, 23 de Outubro de 2011
Este vai longe...

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publicado por Ricardo Cataluna às 12:50
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Quinta-feira, 29 de Setembro de 2011
Espírito de Exigência

Cem dias de Governo valem o que valem. É muito pouco tempo para avaliar o que quer que seja. Mas não deixo de ficar espantado com o escrutínio em relação a este Govrno. Exige-se a este executivo aquilo que não se exigiu ao anterior em seis anos. Cometeu erros, sem dúvida, e tem uma missão espinhosa e gigantesca. Mas saúde-se o espírito de exigência (da oposição, de comentadores, entre outros...)  em relação a este Governo. Ainda bem que já chegou. Só é pena que esse espírito seja selectivo, amnésico e intermitente


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publicado por Ricardo Cataluna às 14:17
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Domingo, 10 de Julho de 2011
Ai a memória...

O actual debate político português é visto de um modo absolutamente maniqueísta: há aqueles que acham que estamos assim por causa dos bancos e das agências de rating; outros defendem que estamos assim por nossa exclusiva responsabilidade. Não há meio termo que nos valha. Ora, o post anterior, deveria ter tido uma adenda: acredito que estamos assim, sobretudo, por nossa culpa - vivemos claramente acima das nossas possibilidades, gastando mais do que devemos. Mas esta última medida da Moody's é absolutamente irrazoável: baixar o rating em quatro níveis, com um novo Governo, que apresentou medidas mais duras e que repete que devemos ir além do acordo da Troika, é claramente uma demonstração de má fé, para não lhe chamar algo pior.

Por outro lado, o PS não se pode esquecer de que assinou o memorando de entendimento. E se tivesse formado Governo, teria de tomar muitas destas medidas (privatizações e tudo). Por mais que apareça a rasgar as vestes e a proclamar-se de esquerda (um espectáculo que proporciona com maior intensidade quando está na oposição), deve lembrar-se de que o caminho do país é estreito e que, neste momento, não temos grande alternativa que não seja segui-lo.


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publicado por Ricardo Cataluna às 10:43
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Quinta-feira, 7 de Julho de 2011
Assassínio Económico

As últimas decisões da Moddy's deixaram o país à beira de um ataque de nervos. E com toda a razão. É mais do que altura de a Europa de insurgir contra este tipo de manobras. É pena que a União Europeia tenha, do ponto de vista político, a influência de um calhau (estou a ser simpático). É altura de questionarmos a acção destas agências. Como se pode ver no vídeo abaixo, os Estados Unidos não hesitam em fazer o que for necessário para cumprirem os seus objetivos.



publicado por Ricardo Cataluna às 11:22
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Terça-feira, 5 de Julho de 2011
Triste

Fernando Nobre renunciou ao cargo de deputado. Não me parece nada mal convidar um independente, nem sequer apresentá-lo, antes das eleições, como candidato a Presidente da AR. O erro aqui foi de casting. Nobre não tinha perfil, pelas suas atitudes e pelo passado recente. Não deixa saudades.


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publicado por Ricardo Cataluna às 20:06
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Quinta-feira, 19 de Maio de 2011
Não tenhamos dúvidas...

O que está em causa no próximo dia de 5 de Junho é, na realidade, muito simples. Temos de escolher entre: o actual PM, que não tem qualquer credibilidade, que insiste em propagandear um país que só existe na sua cabeça e na dos seus indefectíveis; e o líder do PSD, que apresenta nestas eleições o programa mais estruturado, completo e corajoso de que há memória na política portuguesa. É verdade que o PSD tem cometido erros e que o programa, com certeza, terá aspectos a limar. A própria governação se encarregará de os corrigir. Tudo o resto são coisas sem importância. Refira-se, uma vez mais, que Portugal vive um momento complicado e que a intervenção do FMI veio por a nu muitas das debilidades de que o nosso país padece, e que este Governo, habilmente, esconde debaixo do tapete. O memorando da troika é muito parecido com o programa do PSD, defendendo aquilo que o partido reivindica há muito tempo. Mesmo que o PS ganhe as eleições, terá de cumprir as medidas impostas de fora e que, pasme-se, são coincidentes com as do... PSD. Caso não o faça, Portugal ficará ainda numa situação mais débil. Portugal tem mesmo de mudar de vida se quer evitar ficar (ainda mais) ingovernável. Se não formos nós a mudar, alguém o fará por nós. E não será com paninhos quentes. O PM pode ser um ás da comunicação, distorcer o que lhe apetecer, especialmente se for a seu favor, colocar a comunicação social a salivar com soundbites e truques de algibeira. Sócrates pode andar por aí alive and kicking. Mas o seu tempo acabou. 5 de Junho é dia de demonstrar isso mesmo. 


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publicado por Ricardo Cataluna às 15:54
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Terça-feira, 12 de Abril de 2011
Há mais gente no PS que pensa assim, pena que não se cheguem à frente...

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publicado por Ricardo Cataluna às 09:53
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Sábado, 2 de Abril de 2011
O nosso Nixon

A apresentação do PEC 4 precipitou uma crise política que já se adivinhava. Pessoalmente, creio que é preferível avançar para eleições (com todos os riscos que isso implica), já que o ambiente político em Portugal se tornou irrespirável. Não podemos dar sempre primazia às finanças públicas em detrimento da vontade e da expectativa dos cidadãos - é o que temos feito nos últimos anos com os resultados que se vêem.

Todavia, não se pense que as coisas vão melhorar muito depois de 5 de Junho, bem pelo contrário. Com ou sem FMI, a nossa situação é muito difícil e vai obrigar a tomar medidas ainda mais duras - a recusa dos agentes políticos portugueses em fazer uma auditoria às contas públicas faz adivinhar o pior. Esta campanha eleitoral promete ser particularmente tensa: primeiro, porque não há dinheiro; segundo, porque andamos todos demasiado excitados. Acredito que terá um bom resultado eleitoral quem se apresentar sereno, com boa educação e um programa minimamante consistente. Mas o que os portugueses mais valorizarão será a capacidade para pensar num país daqui a 15 anos e não virado para a sondagem do fim-de-semana seguinte.

 

Sócrates e o PS já andam em campanha, e há muito tempo. E admita-se que o fazem muito bem. Só que depois do PEC, entrou no modo Terrorismo Psicológico - ou nós ou o caos. Esta maneira de fazer campanha é perigosa, ainda mais vinda de quem vem: vivem num país que não o nosso e dá azo à mais gritante demagogia. Nesta medida, Sócrates é o nosso Nixon: truculento e convencido de que vive numa realidade distinta daquela que a generalidade dos portugueses sente na pele diariamente. Só é pena que no PS ainda não tenha havido um Kissinger que se chegasse ao pé dele e dissesse: já chega, tens de ir embora. Se calhar até há, mas não deve ter muita vontade de o fazer.


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publicado por Ricardo Cataluna às 23:14
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Domingo, 28 de Novembro de 2010
Alvo Fácil

As recentes notícias sobre o Aeroporto de Beja fizeram correr muita tinta - veja aqui um apanhado. Não percebo nada de aviões ou de finanças públicas. Não me sinto com capacidade para discutir coisas como a pista ou que tipo de voos é que o futuro aeroporto deve ter. Contudo, o que mais me choca é o seguinte: em momentos de alguma acalmia acena-se com um suposto elefante branco para animar as hostes, e há um alvo fácil - o Aeroporto de Beja. A capital do Baixo-Alentejo não tem grandes lobis a seu favor, nem o hábito de ter de se defender ou impor no panorama nacional - é bom que comece a ter. Porque daqui até à inauguração, as interrogações, por mais (i)legítimas que possam ser, vão ser uma constante, ainda mais em época de vacas magras. Acredito que o Aeroporto, se for bem desenvolvido e integrado num projecto de desenvolvimento económico, representa um pequeno investimento para um enorme retorno. Por último, abomino a arrogância de quem olha para estes investimentos no interior como dinheiro jogado à rua, como se tudo o que se faz fora de Lisboa fosse uma inutilidade para entreter os rurais. Os mesmos que evidenciam preocupação pela desertificação, são os primeiros a lançar atordoadas ou piadas de mau gosto. Beja tem de se dar ao respeito.


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publicado por Ricardo Cataluna às 13:53
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Terça-feira, 5 de Outubro de 2010
"Uma barraca com um submarino à porta..."

Via Praça da República


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publicado por Ricardo Cataluna às 21:08
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Segunda-feira, 4 de Outubro de 2010
Reconhecer um erro é sinal de inteligência

Via ABC do PPM



publicado por Ricardo Cataluna às 14:09
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Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010
Os portugueses, esses ingratos...

Sócrates e sus muchachos apresentaram ao país, na noite de ontem, mais medidas de austeridade. O PM apareceu com ar de menino que foi castigado, de quem já não pode brincar no recreio. A ilusão de Sócrates, alimentada pelo próprio e pelos Media da praxe, esfumou-se ontem. Foi o mesmo Governo que prometeu não aumentar impostos; não acabar com as deduções fiscais; aumentou a função pública e baixou o IVA por puro eleitoralismo. O choque com a realidade foi evidente - Ferreira Leite tinha razão, não há mesmo dinheiro. Contudo, apesar do PS ter descido à terra, continua a achar que os portugueses são uns mal agradecidos por não terem noção da grandeza de quem nos governa. Basta recordar as declarações de teixeira dos Santos na última ida ao Parlamento, ou estas declarações de Almeida Santos. O Governo e o PS perderam a vergonha e a credibilidade há muito tempo. Resta saber quando é que os portugueses vão perder a paciência com este Governo.


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publicado por Ricardo Cataluna às 14:36
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Segunda-feira, 6 de Setembro de 2010
Postos de Combustíveis "low cost"?

Sobre esta matéria, razão tem o presidente do ACP.


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publicado por Ricardo Cataluna às 16:13
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Quarta-feira, 25 de Agosto de 2010
A ler

Este belo post de Helena Matos.



publicado por Ricardo Cataluna às 13:42
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Quarta-feira, 18 de Agosto de 2010
Facilitismo

Esta história da professora que foi castigada por reprovar mais de metade dos alunos, tem muito que se lhe diga. Se fossem fazer isso em muitas faculdades, haveria corpos docentes que seriam drasticamente reduzidos. Não conheço pormenores do caso, mas seja como for isto não deixa de ser preocupante. Reprovar (ou reter como os paladinos do eduquês preferem) não representa o fim do mundo. É uma questão de justiça, de beneficiar quem trabalha e quem se esforça. Infelizmente, o facilitismo presente no nosso sistema de Ensino não tolera a reprovação. Mais, vê a reprovação como uma aberração inconcebível. Quem a advoga deve ser eliminado? Então o que é que os professores andam a fazer? São meros funcionários administrativos? Entertainers dos alunos? O pior disto tudo é que este facilitismo alastra-se ao resto da sociedade: achamos que temos direito a tudo, não questionamos, limitando-nos a querer e a exigir sem ter ideia do trabalho (a sério) que é preciso para alcançarmos o que queremos.



publicado por Ricardo Cataluna às 23:18
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Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010
Barrancos

De vez em quando, a TV portuguesa lembra-se que há mais país para além de Lisboa e apresenta-nos momentos como podem ver em seguida. Barrancos é o exemplo claro do (des)investimento feito no interior. Os cursos de formação profissional são a salvação para muitos dos residentes da vila. Há cerca de três anos, tive a oportunidade de ministrar uma formação lá, experiência de que gostei bastante - no vídeo reencontrei duas formandas minhas. Tive a esperança de que a formação pudesse ser útil e vantajosa para os formandos - gente jovem, com vontade de trabalhar. Contudo, o tempo tem revelado que a formação profissional, infelizmente, é cada vez mais um refúgio de desempregados de longa duração, de gente que quer trabalhar mas que não consegue, gente que merecia uma oportunidade a sério na sua terra e não ter de pensar em emigrar ou saltitar de formação em formação. Barrancos, vila dos projectos adiados, de enormes potencialidades, continua lá bem longe, com acessos do terceiro mundo, afastada dos centros de decisão. Para quem diz que a formação financiada vai acabar, ou muito me engano, ou tal não acontecerá tão depressa. Com um desemprego na casa dos dois dígitos (recorde-se que cada formando conta, estatisticamente, como estando a trabalhar), acabar com as formações seria acender um rastilho rumo a uma turbulência social grave. Ninguém quer comprar uma guerra destas, mesmo que se desperdicem muitos milhões de euros.



publicado por Ricardo Cataluna às 15:22
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Segunda-feira, 31 de Maio de 2010
Assobiar para o lado...

Mais uma vez, a culpa não é de ninguém. A desresponsabilização é um dos cancros do Ensino em Portugal, e não é só relativamente à indisciplina.



publicado por Ricardo Cataluna às 23:07
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Sábado, 29 de Maio de 2010
Tenham juízo...

... é só o que apetece dizer aos senhores que anda a procura de novo candidato para concorrer pelo espaço da Direita. Por maior que seja o ressentimento pela promulgação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, não há candidato com melhores condições do que Cavaco. Espero que percebam isso futuramente. Senão, pelos vistos, em matéria de presidenciais, a Direita também gosta de dar tiros nos pés.


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publicado por Ricardo Cataluna às 21:32
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Quinta-feira, 13 de Maio de 2010
O abraço do urso

O aumento dos impostos, apresentado pelo Governo no dia de hoje, não é surpreendente. Era uma inevitabilidade. Se não fosse Portugal, teria de ser o FMI ou a Comissão Europeia a aplicarem medidas duras. Já no ano passado, quando se atirava dinheiro para cima dos problemas, sem grande critério, por puro interesse eleitoral, houve economistas e membros da oposição que alertaram para os gastos, realçando que alguém teria de pagar os desvarios eleitoralistas.

O PM já nos habituou a dizer uma coisa e a fazer outra em pouco tempo. Não tem grande problemas em contradizer-se: a culpa nunca é dele, é sempre dos outros. O pior disto tudo é que o PS sabia, no seu íntimo, que isto ia acontecer. Das duas uma: ou omitiu a verdade do défice e das contas públicas; ou não tinha noção do problema que tinha entre mãos, e só se apercebeu agora, revelando a sua incompetência - seja como for, é muito grave o que o Governo fez.

Quando, no ano passado, Medina Carreira, João Salgueiro, entre outros, eram tratados como idiotas por dizerem que a nossa situação financeira  era incomportável, para o PS e o Governo estava tudo bem. A negação da realidade custou-nos caro. E serão os mesmos de sempre a pagar.

Passos Coelho decidiu dar a mão ao Governo. O tempo dirá se fez bem. Em teoria, admito que sim. A situação é difícil, e neste momento, estando o país à vista dos mercados internacionais, a convocação de eleições antecipadas faria mais mal ao país do que bem. Mas terá que ter cuidado. Não pode desistir do seu projecto político. Tem de apostar, agora mais do que nunca, na redução da despesa pública. Passos Coelho está para Sócrates, como os portugueses estão para o Estado: quando se dá o abraço ao urso para o ajudar, há o risco de ele nos esmagar.

 


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publicado por Ricardo Cataluna às 16:55
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