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De 21 a 23 de Agosto, o nosso “burgo” irá transformar-se num pólo multi-cultural medieval onde as culturas, islâmica, cristã e judaica conviviam lado a lado em respeito mútuo.
Via CM Serpa
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Muitas têm sido as pessoas a aceder este blog, procurando mais informações sobre a 1ª edição da Feira Tradicional e Histórica, realizada em Serpa no passado fim-de-semana. Importa dizer que a mesma foi um enorme êxito, a vários níveis: no número de visitantes (há quem diga que suplantou, e muito, o número de visitantes pela Páscoa), nas repercussões positivas no Comércio Tradicional, e na projecção de Serpa como cidade de cariz cultural de nível nacional.
O contraste com Beja é evidente, especialmente no mês de Agosto. As ruas da cidade estão desertas. Mais do que diferenças políticas (recordo que as autarquias de Serpa e Beja pertencem à mesma cor política), parece-me haver uma diferença nas mentalidades e atitudes: Beja têm-se mantido muito expectante e tímida, ao contrário de Serpa que multiplica as suas acções culturais, em quantidade e qualidade. Que não restem dúvidas, Serpa colocou mais um acontecimento no mapa cultural da Região. Ainda há a Feira do Queijo, as Noites na Nora, as Noites de Rua Cheia, entre outras. E Beja? A oferta não se pode resumir ao Pax Julia (que, em abono da verdade, tem feito muito!). Mas falta mais. Falta risco, audácia e apoiar quem quer fazer novo e quer fazer diferente. Veja-se o Festival do Amor, por exemplo.
Deixem-se de complexos que a cidade agradece!
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