O Bom Gigante termina hoje. Acredito que tudo tem o seu tempo. Um blog é o reflexo de uma pessoa e O Bom Gigante cumpriu o seu papel com eficácia durante quase seis anos. Agora, é hora de seguir em frente. Muito obrigado a todos aqueles que me seguiram através desta casa. Continuo disponível aqui e aqui. Um abraço d' O Bom Gigante!
Para quem conduz, deixo aqui um link muito útil. O ACP sempre na linha da frente.
A ETA anunciou o fim definitivo da luta armada. Uma grande notícia para Espanha e a Europa. Resta esperar que, por uma vez, a ETA cumpra a sua palavra. Veja o vídeo do anúncio e a declaração escrita.
Podem visitar o meu novo blog aqui. O objectivo é dar a conhecer um pouco mais do meu trabalho.
Cem dias de Governo valem o que valem. É muito pouco tempo para avaliar o que quer que seja. Mas não deixo de ficar espantado com o escrutínio em relação a este Govrno. Exige-se a este executivo aquilo que não se exigiu ao anterior em seis anos. Cometeu erros, sem dúvida, e tem uma missão espinhosa e gigantesca. Mas saúde-se o espírito de exigência (da oposição, de comentadores, entre outros...) em relação a este Governo. Ainda bem que já chegou. Só é pena que esse espírito seja selectivo, amnésico e intermitente
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A selecção de sub-20 conseguiu chegar à final do Mundial da categoria, um feito não contemplado nas perspectivas mais optimistas. Muitos destes jogadores não tiveram oportunidades nos seus clubes. Esta equipa, independentemente do resultado da final, provou que o jogador português tem valor e que os três grandes falham redondamente ao contratar estrangeiros a preço de ouro e, muitas vezes, de qualidade mais do que duvidosa.
Foto: EFE
A vitória de Rui Costa na etapa de sábado do Tour, depois da vitória de Sérgio Paulinho no ano passado, demonstra que o ciclismo português tem valor. Se tivessemos equipas nacionais com orçamentos das estrangeiras (abram os olhos, empresários portugueses...), teriamos mais brilharetes destes.
O actual debate político português é visto de um modo absolutamente maniqueísta: há aqueles que acham que estamos assim por causa dos bancos e das agências de rating; outros defendem que estamos assim por nossa exclusiva responsabilidade. Não há meio termo que nos valha. Ora, o post anterior, deveria ter tido uma adenda: acredito que estamos assim, sobretudo, por nossa culpa - vivemos claramente acima das nossas possibilidades, gastando mais do que devemos. Mas esta última medida da Moody's é absolutamente irrazoável: baixar o rating em quatro níveis, com um novo Governo, que apresentou medidas mais duras e que repete que devemos ir além do acordo da Troika, é claramente uma demonstração de má fé, para não lhe chamar algo pior.
Por outro lado, o PS não se pode esquecer de que assinou o memorando de entendimento. E se tivesse formado Governo, teria de tomar muitas destas medidas (privatizações e tudo). Por mais que apareça a rasgar as vestes e a proclamar-se de esquerda (um espectáculo que proporciona com maior intensidade quando está na oposição), deve lembrar-se de que o caminho do país é estreito e que, neste momento, não temos grande alternativa que não seja segui-lo.
As últimas decisões da Moddy's deixaram o país à beira de um ataque de nervos. E com toda a razão. É mais do que altura de a Europa de insurgir contra este tipo de manobras. É pena que a União Europeia tenha, do ponto de vista político, a influência de um calhau (estou a ser simpático). É altura de questionarmos a acção destas agências. Como se pode ver no vídeo abaixo, os Estados Unidos não hesitam em fazer o que for necessário para cumprirem os seus objetivos.
Fernando Nobre renunciou ao cargo de deputado. Não me parece nada mal convidar um independente, nem sequer apresentá-lo, antes das eleições, como candidato a Presidente da AR. O erro aqui foi de casting. Nobre não tinha perfil, pelas suas atitudes e pelo passado recente. Não deixa saudades.
O que está em causa no próximo dia de 5 de Junho é, na realidade, muito simples. Temos de escolher entre: o actual PM, que não tem qualquer credibilidade, que insiste em propagandear um país que só existe na sua cabeça e na dos seus indefectíveis; e o líder do PSD, que apresenta nestas eleições o programa mais estruturado, completo e corajoso de que há memória na política portuguesa. É verdade que o PSD tem cometido erros e que o programa, com certeza, terá aspectos a limar. A própria governação se encarregará de os corrigir. Tudo o resto são coisas sem importância. Refira-se, uma vez mais, que Portugal vive um momento complicado e que a intervenção do FMI veio por a nu muitas das debilidades de que o nosso país padece, e que este Governo, habilmente, esconde debaixo do tapete. O memorando da troika é muito parecido com o programa do PSD, defendendo aquilo que o partido reivindica há muito tempo. Mesmo que o PS ganhe as eleições, terá de cumprir as medidas impostas de fora e que, pasme-se, são coincidentes com as do... PSD. Caso não o faça, Portugal ficará ainda numa situação mais débil. Portugal tem mesmo de mudar de vida se quer evitar ficar (ainda mais) ingovernável. Se não formos nós a mudar, alguém o fará por nós. E não será com paninhos quentes. O PM pode ser um ás da comunicação, distorcer o que lhe apetecer, especialmente se for a seu favor, colocar a comunicação social a salivar com soundbites e truques de algibeira. Sócrates pode andar por aí alive and kicking. Mas o seu tempo acabou. 5 de Junho é dia de demonstrar isso mesmo.
Continuará em cena nos dias 13 e 14 no Pax Júlia – Teatro Municipal de Beja. Para saber mais, clique aqui.
Que seja uma grande final, que o futebol português saia honrado e que ganhe o melhor! Quanto ao Benfica, subscrevo tudo o que está aqui e acrescento:
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