Éramos uns fedelhos e não somos muito mais velhos. Ainda hoje me custa a acreditar que já estamos casados há cinco anos. E não me arrependo nem um bocadinho. Bem pelo contrário. Sinto que sou uma pessoa melhor, graças a ti. É verdade, hoje já te disse que te amo? Amo-te!
Mujer, yo hubiera sido tu hijo, por beberte la leche de los senos como de un manantial, por mirarte y sentirte a mi lado y tenerte en la risa de oro y la voz de cristal. Por sentirte en mis venas como Dios en los ríos y adorarte en los tristes huesos de polvo y cal, porque tu ser pasara sin pena al lado mío y saliera en la estrofa —limpio de todo mal—.
Cómo sabría amarte, mujer, cómo sabría amarte, amarte como nadie supo jamás! Morir y todavía amarte más. Y todavía amarte más y más. Pablo Neruda
Muito obrigado por tudo, meu anjo! Muitos parabéns no 4º aniversário do nosso casamento!
É muito difícil falar de amor sem parecer piroso ou artificial. Falar de amor na rede amor sem rede é, para mim, muito limitativo. O grande contacto com a tecnologia, cá em casa, é o computador e o microondas. Este último aborrece-me. No primeiro, faço trabalhos, pesquisas na net e o blog, claro. E já é muito. Não uso msn, não estou inscrito no hi5 ou no Second Life... Não tenho nadacontra estas ferramentas, nem contra quem as usa. Pessoalmente, ainda não senti nenhuma espécie de chamamento.
No passado sábado assisti à conferência Amor na rede, Amor sem rede?, integrado no Festival do Amor. Gostei bastante, especialmente da intervenção da Madalena Palma, sem qualquer desprimor para os outros. Tive a oportunidade de a felicitar no final – a sua exposição foi enternecedora. Veio mesmo do fundo da alma, revelando uma coragem e coração enormes. De resto, discutiu-se sobre relações que nascem, vivem e morrem na net, das ferramentas que se usam,... Lançou-se um desafio para que a discussão prosseguisse na net. Então, vamos lá: apenas posso falar da minha experiência pessoal. O Bom Gigante nasceu com o propósito de estabelecer uma ponte com os meus formandos, de modo a dar algumas indicações sobre a língua e cultura espanholas. Com o tempo foi-se tornando, pelo menos foi o meu objectivo, num espaço de discussão: falava-se sobre Beja, Portugal, Espanha... Um blog sem grandes pretensões e com poucos (mas bons!) visitantes. Quando foi criado já estava casado. A minha teia amorosa já estava montada. Contudo, graças ao blog pude conhecer novas pessoas e olhar para o mundo de um modo diferente. A começar por casa. O blog não foi um modo de conhecer a minha mulher, mas foi um meio de aprofundar o que sinto por ela. Que fique claro, não há para mim nada que substitua o toque da pele, a carícia, o beijo,... O amor incondicional que sinto por ela é único e cada vez maior. O blog foi uma maneira que tive e aproveitei e continuo a aproveitar para exteriorizar o que sinto por ela. Falo de um blog como poderia falar de outro meio. A net pode ajudar a cimentar e a melhorar o que já existia antes.
Continuando a falar de experiência pessoal, também poderia falar do amor que se sente por elementos da nossa família – a mãe, o pai, filhos, pessoas que já não estão entre nós...Relativamente a este último ponto, o blog tem servido para “exorcizar” alguns fantasmas. Só tenho pena de não ter dito mais vezes àqueles que partiram que os amava muito. Essa é uma pecha que a tecnologia ainda não ajudou a ultrapassar...
Lembras-te? Foi depois do teste de Metodologia do Trabalho Científico. Anfiteatro 1. Faculdade de Letras. Ano 2000. Sentaste-te ao meu colo. Uma carícia. Um passeio. Feira Popular. Um beijo. Amo-te!! Todos os dias e cada vez mais!!
O meu pai faz 50 anos no dia de hoje. Tem sido um dia em cheio, marcado pela actuação dos Adiafa, no programa da RTP Portugal Azul, e por um simples convívio (com direito a fotos!!) regado com boa disposição e bom vinho:))
Muitos parabéns, Pai! Que gozes muitos mais anos, ricos e desenfasteados, como diria a Avó!
Hoje fazemos 3 anos de casados. Os melhores da minha vida! Muito obrigado, meu anjo! Amo-te e sou sou muito feliz contigo! Vai uma fatia do nosso bolo?