Continuará em cena nos dias 13 e 14 no Pax Júlia – Teatro Municipal de Beja. Para saber mais, clique aqui.
Imagem retirada daqui
Pode consultar o programa aqui. (Via Blog do Zig)
O texto já é da semana passada, mas merece uma nova leitura. O MEC tem toda a razão: a Leya que se foda.
O El Mundo diz que o novo trabalho de Rodrigo Leão é sublime. E tem razão. Pode ouvir parte do mesmo aqui.
O semanário Expresso vai lançar uma colecção de clássicos da Literatura Universal a preços reduzidos. A não perder. Para saber mais, clique aqui.
Imagem: Público
A propósito dos cem anos da morte do compositor Isaac Albéniz, podem ouvir, na próxima segunda feira, dia 18, às 19:00, em directo na Antena 2, Artur Pizarro a interpretar a obra Suite Ibérica.
Esta notícia publicada no Diário do Alentejo de hoje é um motivo de orgulho e uma confirmação: Beja tem um património riquíssimo, muito dele por descobrir, catalogar e divulgar. As descobertas que vão sendo feitas na Praça da República devem ser um motivo de contentamento para os bejenses e para quem dirige a cidade.
Contudo, tendo em conta exemplos recentes de falta de sensibilidade perante o património da cidade, tenho receio que as recentes descobertas sejam alvo de indiferença e até de desdém. Sou favorável à ideia de que se deve dar privilégio à qualidade de vida e a novas oportunidades para os bejenses. Mas menosprear o património é desperdiçar novas oportunidades e, pior do que isso, é renegar-se a si próprio e à sua História. Beja não merece isso.
e um olhar perdido é tão difícil de encontar
como o é congregar ventos dispersos pelo mar
Ruy Belo
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Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu,
eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia.
No céu podia tecer uma nuvem toda negra.
E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas,
e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.
Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se,
levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho.
Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra,
e a fímbria do mar, e o meio do mar,
e vermelhas se volveram as asas da águia
que desceu para beber,
e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.
Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo.
Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata.
Correram os rapazes à procura da espada,
e as raparigas correram à procura da mantilha,
e correram, correram as crianças à procura da maçã.
Herberto Hélder
Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto —
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.
Álvaro de Campos
Para celebrar, também, no El Mundo - Un siglo en fotogramas
E com direito a Ciclo na Filmoteca Española.
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Foto retirada daqui
O escritor António Lobo Antunes, Prémio Camões 2007, disse ontem que o romance "A Vida Num Sopro", o último livro de José Rodrigues dos Santos, "é uma grande m...".
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